Especialistas garantem que a maioria dos países entrarão em recessão no próximo ano. Alguns destes inclusive, dizem que 2023 será pior ou igual o ano de 2009. A desaceleração começará na Europa, que atualmente é a mais afetada pela guerra da Ucrânia. O conflito que se iniciou em fevereiro deste ano, está longe de um desfecho. Infelizmente a guerra pode se estender até 2024, dado que a luta armada é uma estratégia de longo prazo para Putin.
O impacto no mundo será gigantesco e espera-se que o crescimento global desacelere, chegando na casa dos 1,2% em 2023. A confiança dos consumidores e das empresas também vai diminuir e quem ganhará com isso serão os exportadores de commodities pois irão colher a maioria dos benefícios dos altos preços de alimentos, combustíveis e energia. A esperança dos economistas está na China, que tomará frente como o país mais preparado para turbinar a economia global. Ainda que esteja enfrentando uma crise bastante tensa por conta do surto de Covid-19, a China já estuda formas de afrouxar as regras do lockdown e restrições dos espaços públicos. Após recentes protestos, o governo chinês busca uma alternativa para conter a população insatisfeita. Um desafio enorme frente a alta taxa de pessoas contaminadas pela nova variante da doença.
No Brasil os olhares se voltam para o Presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, que irá enfrentar grandes dificuldades pois a economia vai exigir muita cautela. Se na época das eleições, tanto o Lula, quanto Bolsonaro fizeram promessas sobre uma retomada econômica já nos primeiros meses de 2023, algo dificílimo em vista dos problemas advindos da Europa e EUA. Por conta da crise mundial que estamos enfrentando neste ano, o dólar deve ganhar força no próximo ano, enfraquecendo as exportações e aumentando a dívida do nosso país em um patamar nunca antes visto. Sabemos que tudo que é comprado com a moeda americana, se torna mais caro para o Brasil, influenciando totalmente a inflação. A maior preocupação literalmente são os mais pobres e vulneráveis.
Na contramão de tudo isso, devemos pensar em maneiras de prosperar em nossos trabalhos, com nossos amigos, família e principalmente na solidariedade com os menos favorecidos. A crise é iminente e causará um impacto enorme para a população que mais necessita de recursos básicos, como alimentos, água limpa e saneamento de esgoto. Em tempos passados, foi possível notar que muitas pessoas ficaram desempregadas e não conseguiram retornar aos seus postos de trabalho que antes ocupavam. E isso não foi somente no Brasil, mas nos Estados Unidos e na Europa. Enquanto tempos difíceis se aproximam, precisamos refletir e unir forças para evitar o pessimismo que infelizmente já tomou conta da maioria dos brasileiros. Em toda crise existe uma oportunidade, e isso é a pura verdade. Para concluir deixo aqui uma frase famosa de Henry Ford: “Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.”
Texto escrito por: Felipe Oliveira (Consultor de Comunicação e Marketing – Oliveiras Consultoria & Marketing)
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